Na última segunda-feira (28), a Meta, gigante americana das redes sociais e empresa matriz do Facebook, foi multada pelo regulador irlandês em nome da União Europeia em mais de 265 milhões de euros (equivalente a R$ 1,4 bilhão). Ao que tudo indica, a empresa não protegeu adequadamente os dados de seus usuários.
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“A Comissão de Proteção de Dados (CPD) anunciou hoje (28) a conclusão de uma investigação sobre a Meta Platforms”, subsidiária da gigante que “controla os dados da rede social Facebook, aplicando uma multa de 265 milhões de euros e uma série de medidas corretivas”, afirmou em nota a organização, segundo apurou a France Presse.
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Em abril de 2021, a CPD anunciou a abertura de uma investigação, em nome da União Europeia, contra o Facebook. A investigação se iniciou após o conhecimento da exposição de mais de 530 milhões de dados de usuários em uma ação que remonta a 2019.
Ainda segundo a France Presse, como o Facebook possui sua sede europeia na República da Irlanda, será de responsabilidade do regulador irlandês conduzir a investigação.
A investigação se centrou nos seguintes aplicativos:
- Contact Importer;
- Facebook Search;
- Facebook Messenger;
- Instagram Contact Importer;
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Entre o dia 25 de maio de 2018 e o mês de setembro de 2019, a investigação buscava conferir se a Meta havia protegido suficientemente os dados dos seus usuários de acordo com os regulamentos da União Europeia.
“A decisão” de multar a Meta e as respectivas subsidiárias foi adotada na sexta-feira após verificação de “violação da regulamentação europeia”, detalhou a CPD.
Para detectar o vazamento em 2019, foi utilizado o método “scraping”, que representa a coleta automatizada de dados de perfis do Facebook através de um software que limita a funcionalidade da rede que ajuda os membros a encontrar amigos e lista de contatos com facilidade.
“Proteger os dados pessoais é fundamental para administrar nossos negócios”, reagiu um porta-voz da Meta nesta segunda-feira.
“É por isso que cooperamos totalmente com a Comissão de Proteção de Dados nesta importante questão” e “fizemos alterações em nossos sistemas”, acrescentou.
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Com informações do G1