Telegram: Saiba mais
No último fim de semana, um assunto envolvendo o aplicativo de mensagens “Telegram” chamou a atenção de grande parte da população brasileira. Isso porque na sexta-feira (18), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão do aplicativo em todo país.
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Contudo, várias reviravoltas aconteceram após a decisão do ministro do STF. Confira o resumo que a Ópcevê preparou para você e entenda tudo o que rolou no fim de semana.
Na quinta-feira (17), a Polícia Federal emitiu uma ordem que foi encaminhada para as plataformas digitais e provedores de internet.
A mensagem era bem clara, plataformas e provedores deveriam adotar em até cinco dias, mecanismos com o intuito de impossibilitar a utilização do Telegram no Brasil.
Mas por que foi solicitada a suspensão do aplicativo?
A polêmica começou porque um pedido da Polícia Federal, de exclusão de perfis que disseminavam notícias falsas foi ignorado pelo aplicativo.
Contudo, ainda na sexta-feira (18) o russo Pavel Durov, fundador do Telegram, afirmou que um problema com e-mails impossibilitou a plataforma de receber as solicitações da PF.
Após um pedido de desculpas, Pavel Durov, solicitou um adiamento por alguns dias da ordem de bloqueio do ministro Alexandre de Moraes.
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No sábado (19), o ministro do STF, deu um prazo de 24 horas para que o Telegram pudesse cumprir os quatro pontos que ainda estavam pendentes das decisões judiciais anteriores:
- Indicar à justiça um representante oficial do Telegram no Brasil, pode ser pessoa física ou jurídica;
- Comunicar imediata e obrigatoriamente, as providências adotadas pelo Telegram, no que diz respeito ao combate à desinformação e à divulgação e notícias fraudulentas;
- Remover imediatamente os links no canal oficial do presidente Jair Bolsonaro no Telegram, que possibilitam baixar documentos de um inquérito sigiloso e não concluído da Polícia Federal;
- Bloquear o canal “Cláudio Massa”, informar os dados cadastrais da conta do STF e preservar a íntegra do conteúdo veiculado neste espaço;
Após todo o imbróglio, neste domingo (20) Alexandre de Moraes confirmou que o prazo foi atendido.
O aplicativo foi notificado às 16h44 do sábado (19) e, às 14h45 do domingo (20), informou ao STF que tinha concluído as “tarefas” da lista.