A identidade visual é um elemento fundamental da construção de qualquer marca. Para se fixar na mente do público e conquistar um espaço no mercado, uma empresa precisa ter uma identidade visual bem definida, que seja inconfundível.
Esse processo do design, que se tornou ainda mais rico nos meios digitais, deve ser feito de forma criteriosa e condizente com toda a história que a empresa quer construir, abordando não só elementos gráficos, mas também valores, missão e propósito do negócio.
Já falamos sobre a importância da identidade visual para empresas aqui no blog da Opcevê, mas desta vez, vamos falar dos principais erros que NÃO PODEM ser cometidos ao definir a identidade visual de uma marca. Aqueles que, mais cedo ou mais tarde, acabam afundando um projeto que tem potencial. Confira abaixo! 😉
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- Não crie uma identidade visual sem antes definir o conceito
Quando uma marca está sendo desenvolvida, ou retrabalhada, é preciso identificar os elementos principais daquele negócio. Toda marca quer dizer algo para alguém. Essa mensagem precisa ser captada pela identidade visual. Precisa estar presente em todas as formas de comunicação da empresa. Sem isso, ela não estará devidamente representada.
Por isso, é importante que uma marca desenvolva estratégias de branding em conjunto com a definição de uma identidade visual. Todos os valores, os objetivos e os aspectos da personalidade e da cultura de uma marca precisam estar presentes nos elementos visuais.
Vamos dar um exemplo. Se a sua marca é vista com uma personalidade leve, descontraída, bem-humorada e flexível, esses adjetivos precisam estar presentes na identidade visual. E não só na logo, mas na tipografia (fonte), na paleta de cores… em todos os elementos.
Da mesma forma, os valores devem estar representados na identidade visual. Se a sustentabilidade é algo importante para sua empresa, esse valor precisa estar transparente na identidade visual.
- Cuidado com a falta de flexibilidade
Um aspecto essencial de uma boa identidade visual é a sua aplicabilidade, ou seja, sua capacidade de ser usada em diferentes cenários e mídias. Se você criar uma logo que fica bonito na internet, mas não é fácil de ser aplicada em mídias físicas, como revistas, jornais e até mesmo lojas, você falhou em algum aspecto do processo de criação.
Esses diferentes formatos e aplicações precisam ser previstos no momento de criação da identidade visual. Distorções não são bem aceitas pelo público e podem prejudicar a sua marca. Já pensou se você tivesse que ver uma logo diferente da Coca-Cola em cada esquina? Que mensagem isso passa?
É preciso desenvolver um trabalho de estética que seja agradável ao olhar do consumidor e que se adapte às telas de qualquer dispositivo, se encaixando também nas mídias off. Para evitar esse erro, é interessante planejar diversos cenários de aplicação, para prever alterações que não fogem da identidade original estabelecida.
- Evite identidades chamativas sem necessidade
Às vezes, menos é mais. Sim, vivemos em uma época de avanço tecnológico. Contamos com diversos programas que facilitam o trabalho do designer gráfico e auxiliam na materialização da criatividade. Porém, exageros não são positivos e é importante ter isso em mente.
Não há a necessidade de combinar dezenas de cores na construção de uma identidade visual, por exemplo, ou investir em efeitos rebuscados e chamativos sem qualquer propósito. É importante ser criativo, mas também objetivo, durante a criação de uma identidade visual.
A ideia é passar a mensagem correta, incluindo os principais elementos da marca (área de atuação, personalidade, valores, cultura, etc.). Criar uma mega logo, com sombreamento, luzes e diversos efeitos pode acabar te desviando do foco principal, que é se comunicar direto com o público-alvo (ou personas) do negócio.
- Cuidado para não copiar!
Todo mundo que trabalha com criatividade tem inspirações. Designers, redatores, vídeomakers, fotógrafos, músicos… todos precisam consumir outros conteúdos para se inspirarem na criação do próprio. Isso é um processo normal e natural da arte.
Porém, é necessário ter cuidado para não copiar o que foi feito anteriormente. No caso da definição de uma identidade visual, isso gera problemáticas ainda maiores. Copiar a logo de uma empresa pode provocar até mesmo questões que só são resolvidas judicialmente.
Além disso, é uma prática que, no fim das contas, é pouco efetiva em fazer com que a marca se destaque e seja única. É comum se inspirar em grandes marcas, mas transformar a hamburgueria local em uma cópia idêntica do MC Donald’s só vai prejudicar o potencial de ela desenvolver uma identidade própria, única e diferente.
- Não se apegue a ideias antigas
Por fim, lembre-se sempre de estudar as principais tendências de mercado antes de criar a identidade visual de uma marca nova. O mercado do design está sempre em movimento. Ideias minimalistas, por exemplo, estão cada vez mais fortes, mas não se aplicam em todas as situações. É preciso estudar com detalhe para chegar ao modelo técnico ideal para uma marca.
Pensar sempre no tradicional (que tem o seu valor) pode te atrapalhar na busca por novas soluções mais disruptivas, que vão te ajudar a encontrar uma voz única para a marca com quem você está trabalhando.
E lembre-se: identidades visuais podem mudar com o tempo! Muitas empresas se atualizam depois de alguns anos. Mudam a logo, a paleta de cores e até mesmo o nome. Toda mudança é bem-vinda, desde que não fuja dos valores da marca. O importante é ter coerência em todas as fases da marca.
Para nós, da Opcevê, ficar totalmente apegado ao passado não é uma opção. Estamos sempre conectados ao futuro, buscando novas soluções em comunicação para empresas de todos os ramos e estilos. Nosso foco é usar a tecnologia de forma humanizada, sempre conectando empresas e pessoas de uma forma genuína.
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